23 de jul. de 2010

A Arte do fracasso 2!



Até parece!

Passado algum tempo da arraia pensei que alguma força positiva me devia um favor, afinal, não é possível um cara só se lascar. Errado! Arrumei de sair com uma guria, gente fina, educada, lindinha que só ela e ordinária. Combinamos de sair no domingo a noite, que alegria! Peguei o endereço da casa dela, entrei em contato com meu parceiro de aventuras o Google Maps, e não fiquei muito satisfeito com a noticia. A casa dela ficava a uns 500 metros de uma favela, que eu acredito que nem a policia gosta de entrar. Mas, eu tinha de completar a missão. Peguei o carro e fui. Detalhe, revisei o caminho umas 10 vezes, não tinha como me perder. Mas me perdi! Fui parar numa rua nada amigável, parei o carro e pedi informação para um jovem, de jaqueta da facção central, antes de responder o queridão, enfiou a cabeça dentro do carro e creio eu que fez uma vistoria no interior levantando os preços dos acessórios que eu tinha no carro. Ele me mandou virar a direita, eu virei a esquerda porque o sorriso dele no final da informação não me convenceu sobre o meu futuro. Depois de uns 20 minutos achei a casa dela, aí ela desce toda linda. Cara, vou te falar, que senti até orgulho da cena. Fui para o restaurante, onde a primeira coisa que ela fez foi pegar o vidrinho de molho de alho e me perguntar: isso aqui te lembra alguma coisa? Amigos, basta dizer que nunca mais olhei para molho de alho da mesma forma. O jantar transcorreu com a leveza e tranqüilidade de um estouro de boiada. Cada minuto que se passava eu estava mais assustado com a capacidade da guria de me fazer ficar sem graça. Hora de pagar: Sabe aquele charme? Que a guria faz de pegar a bolsa e ficar esperando você falar que não precisa? Então! Não deu certo, mas a segunda tática dela deu. A casa estava sem a maquina do Mastercard. Resultado: paguei a conta toda sozinho e sem ganhar nem um beijo de consolação.